Até 2030, 23,5 milhões de empregos usarão VR e AR.
Finanças, infraestrutura, manufatura, setor público e medicina, estão entre as áreas que mais intensificaram a aplicação e uso de realidade virtual

As empresas buscam constantemente inovar nos processos de treinamento de suas equipes profissionais e a Realidade Virtual (RV) é uma ferramenta ideal na transformação digital do treinamento, cujo processo de adoção foi acelerado pela pandemia de 2020.

Antes da cenário pandêmico, já estimava-se que 23,5 milhões de empregos em 2030 usariam VR e AR (Realidade Aumentada)  no seu dia a dia, contando também com um crescimento anual de 45,7% de implementação, alcançando até US$ 24.5 milhões de dólares em receita em 2024, segundo Pesquisa da ABI.

Os dados revelam uma tendência ao aumento do uso de VR pelas empresas, antecipando uma aceleração devido ao aumento do teletrabalho, o que propiciou que as atividades de treinamento também fossem realizadas digitalmente, principalmente nos últimos dois anos.

Segundo a Autodesk, empresa referência mundial em software para projetos, a realidade virtual consiste na adoção da tecnologia para simular um espaço, objetos e a presença em um ambiente como se fosse real. Muitas indústrias, como as de arquitetura, engenharia e manufatura, usam VR para tornar os projetos mais imersivos e em grande escala.

Para criar esses projetos é necessário conhecer as aplicações da VR, que vão desde o ensino de processos técnicos até a implementação de habilidades sociais. Sua adoção não se limita a setores como tecnologia ou construção, pelo contrário, áreas como finanças, infraestrutura, manufatura, setor público e medicina, vem intensificando a aplicação e uso de realidade virtual.

O boom dessas tecnologias também foi causado pela popularização e melhoria no desempenho dos óculos virtuais, bem como no rastreamento das mãos, áudio e imagens, gerando uma experiência imersiva hiper-realista sem exigir um investimento milionário.

A transformação digital é um processo acelerado pela pandemia desde o ano de 2020. Os efeitos na dinâmica do treinamento e do trabalho já são visíveis, mas é uma mudança que, sem dúvida, está apenas começando e à qual é preciso estar atento para assumir seus impactos positivos.